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Idoso com Parkinson: formas de melhorar a rotina

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  • 8 de jun. de 2022
  • 3 min de leitura

Atualizado: 8 de jun. de 2022

A doença ou mal de Parkinson atinge 1% da população mundial acima de 65 anos, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, e cerca de 200 mil brasileiros. Inclusive, dia 11 de abril é comemorado o dia mundial da dessa doença em prol da conscientização dos desafios que essa patologia causa.

Como afeta pessoas especialmente a partir dos 50 e 60 anos, o idoso com Parkinson é uma realidade. Por isso, vamos abordar sobre o panorama geral da doença e algumas formas de conviver com ela. Para acompanhar, é só continuar a leitura!


Conheça a doença de Parkinson

O Parkinson é uma doença que age diretamente nos movimentos das pessoas e é considerada neurodegenerativa, progressiva e crônica. Ao contrário do que muitos acreditam, nosso cérebro não tem apenas funções intelectuais, pois também coordena boa parte das funções fisiológicas do corpo. Ou seja, essa patologia compromete a parte neurológica e não tem cura, embora existam tratamentos que podem melhorar os sintomas.

Assim, ocorre pela degeneração das células que estão situadas na região do cérebro conhecida como substância cinzenta (ou negra). Essas células produzem o neurotransmissor chamado de dopamina. Ela atua conduzindo as correntes nervosas, isto é, assegura as reações necessárias para o funcionamento esperado dos neurônios. Além disso, é responsável por diversas funções fisiológicas do cérebro e de outras partes do corpo, como os movimentos voluntários de mãos, braços, pés e pernas.


Idoso com Parkinson: qual o surgimento da doença?

Os estudos ainda não conseguiram identificar as causas de forma esclarecida, mas a hipótese mais provável envolve a combinação de fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Dessa forma, o avanço da ideia e a relação com outras questões mentais típicas da terceira idade podem influenciar o surgimento. Bem como, a genética, herança familiar, consumo excessivo de álcool e tabagismo.

Os principais sintomas do idoso com Parkinson envolvem o aumento gradual de tremores, mais lentidão de movimentos, caminhar arrastando os pés e postura inclinada para frente. Nesse sentido, o termo afeta dedos ou mãos, mas também pode aparecer no queijo, cabeça ou pés. Bem como, pode ocorrer de um lado do corpo ou nos dois. Para obter o diagnóstico, é preciso avaliar a história clínica do paciente e realizar exames neurológicos.

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Dicas para rotina do idoso com Parkinson

O Parkinson aparece de forma mais leve, sorrateira e vai se agravando ao longo do tempo, características das doenças neurológicas degenerativas. Portanto, quanto mais precoce o diagnóstico, mais chances de intervenções terem sucesso. Procurar ajuda profissional é necessário assim que os primeiros sinais são percebidos a fim de conter a progressão do quadro e outras complicações.

Nesse cenário, alguns cuidados e sugestões podem ajudar a melhorar a qualidade de vida do idoso com Parkinson e os efeitos do envelhecimento. Como a prática de atividades físicas regulares para preservar a qualidade dos movimentos. A mente também necessita se manter ativa e desperta: acompanhar jornais e noticiários, jogos ou desafios de memória e encarar a vida de forma positiva e alegria podem ajudar.

Além disso, na prática, tente deixar sempre uma cadeira perto da pessoa para que ela possa descansar em casos de fadiga ou desequilíbrio. Como o cansaço é comum, boas noites de sono e cochilos no período da tarde podem ajudar. Também peça ao idoso que antes de realizar alguma atividade, faça um planejamento mental e, assim, ele terá mais segurança ao executar o movimento. Evite mudar móveis de lugar com frequência e roupas desconfortáveis (com zíperes e botões).

Após saber algumas formas de melhorar a rotina do idoso com Parkinson, também pode contar com a ajuda da Am.me e nossas visitas domiciliares por meio do atendimento continuado voltado à geriatria. No plano de cuidados e cartilha de saúde próprios para cada paciente, registramos as informações para que todos possam acompanhar o desenvolvimento e a qualidade de vida do idoso. Para descobrir mais conteúdos, pode conferir nosso perfil no Instagram.





 
 
 

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