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Comunicação de notícias difíceis: o que considerar nos cuidados humanizados?

  • estefaniamocelin
  • 25 de mar. de 2024
  • 2 min de leitura

Pode parecer à primeira vista como algo simples, mas a comunicação de notícias difíceis apresenta dificuldades e complexidades, em especial para profissionais da saúde. 

Nesse contexto, o ato de comunicar notícias difíceis é uma parte essencial dos cuidados paliativos e geriátricos. Ou seja, esse momento vai chegar. Como agir e o que considerar? Apresentamos algumas alternativas a seguir!


Comunicação de notícias difíceis: escuta ativa e reconhecimento de emoções


A comunicação é uma habilidade complexa que requer sensibilidade, empatia e compaixão. Na área da saúde, envolve saber lidar, negociar, transmitir mensagens e se relacionar com pacientes e familiares.

Assim, escutar ativamente é fundamental ao comunicar notícias difíceis. É importante permitir que o paciente ou familiar expresse suas emoções, preocupações e perguntas. Também é essencial demonstrar interesse genuíno e validar suas emoções, criando um espaço seguro para compartilhar seus sentimentos.

Falando em emoções, é preciso aprender a lidar com as suas próprias e a dos outros. Logo, é natural que os interlocutores envolvidos nas notícias difíceis experimentem uma gama de emoções intensas e que nem sempre podem ser gerenciadas em um primeiro momento. 

Por isso, reconheça suas próprias emoções e encontre maneiras saudáveis de lidar com elas, como praticar a respiração profunda ou conversar com um colega de equipe para obter suporte emocional.


Comunicação para se relacionar com o outro


É fundamental considerar que cada pessoa reage de forma diferente ao receber notícias difíceis. Portanto, o respeito pelo tempo do paciente e da família para processar as informações deve sempre estar presente, juntamente com o apoio contínuo. Além disso, estar disponível para responder a perguntas adicionais ou fornecer suporte emocional conforme necessário.

Lembre-se que nem todas as notícias serão positivas ou haverá formas amenizadoras (que mascaram a realidade). Dito isso, não tente mascarar a gravidade da situação ou oferecer falsas esperanças. Em vez disso, seja honesto, mas também ofereça apoio e recursos para ajudar o paciente e a família a enfrentar os desafios que se apresentam.

Então, algumas famílias podem apresentar desafios adicionais na comunicação de notícias difíceis, como insegurança, dúvidas ou expressões de sofrimento intenso. Logo, mantenha a calma e a empatia, ouvindo atentamente suas preocupações e respondendo com compaixão e informações claras.

Ao saber escutar, lidar com as emoções, respeitar o tempo do outro e oferecer suporte genuíno, podemos facilitar e praticar os cuidados paliativos e humanizados. Não esqueça que embora a tristeza seja uma parte natural da experiência humana, cada pessoa e família enfrentam suas próprias jornadas de formas únicas. 

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