Entenda as diferenças entre paciente com indicação de paliativo e paciente com doença terminal

Em um cenário de saúde complexo, entender a diferença entre paciente com indicação de cuidado paliativo e paciente com doença terminal é crucial.

Muitas vezes, esses termos são usados de maneira como se fossem sinônimos. Porém, há distinções significativas que moldam a abordagem de cuidados necessária.

Vamos explorar essas diferenças, destacando os benefícios fundamentais dos cuidados paliativos a seguir!

Diferenças entre paciente com indicação de cuidado paliativo e paciente com doença terminal

Quando falamos de um paciente com indicação de cuidado paliativo, estamos nos referindo a alguém que enfrenta uma doença grave e ameaçadora à vida. O objetivo da abordagem paliativa é proporcionar melhor qualidade de vida diante do adoecimento, assim como redução do sofrimento e auxílio no enfrentamento da doença e do tratamento.

Essa abordagem visa aliviar sintomas, controlar a dor e oferecer suporte emocional desde o momento do diagnóstico. Sendo assim, pacientes em cuidados paliativos podem estar em diferentes fases da doença e a ideia é oferecer um cuidado abrangente que preserve a dignidade e a autonomia.

Por outro lado, um paciente em terminalidade é aquele que está em uma fase avançada de uma doença incurável, onde o foco principal pode ser nos cuidados de fim de vida.

Nesse estágio, os cuidados são adaptados para proporcionar conforto, respeitar os desejos do paciente e apoiar os familiares durante o processo de despedida que envolve diversas emoções e complexidades.

Benefícios dos cuidados paliativos

Os cuidados paliativos visam reduzir sintomas desconfortáveis, como dor, náusea, fadiga e outros, melhorando a qualidade de vida do paciente. Além disso, incluem equipes multidisciplinares com psicológicos e fisioterapeutas, por exemplo, que oferecem apoio emocional tanto ao paciente quanto à família.

Também são essenciais para garantir que os pacientes em final de vida vivam seus últimos dias com conforto e dignidade, com foco na gestão da dor e do sofrimento. Logo, facilitam a transição suave do paciente para o final da vida, proporcionando um ambiente onde os entes queridos possam se despedir em um contexto de cuidado com compaixão.

Em resumo, enquanto um paciente com indicação de cuidado paliativo pode estar em qualquer estágio de uma doença grave, um paciente com doença terminal enfrenta uma fase mais avançada. Ambos se beneficiam enormemente dos cuidados paliativos, uma abordagem holística que abraça o ser humano como um todo.