Dor oncológica e os cuidados paliativos

Pacientes com câncer e que passam por tratamentos tendem a sentir dores de intensidade moderada a grave. Por isso, a dor oncológica envolve tanto o que é provocado pelo próprio tumor quanto o que decorre dos procedimentos.

É sobre isso que vamos conversar nesse artigo! Além disso, relacionamos o tema com os cuidados paliativos, nosso formato de atuação.

O que é dor oncológica

Como mencionamos, pacientes com câncer podem sentir a dor oncológica de diferentes intensidades, dependendo do tipo de tumor, do local e da tolerância de cada pessoa. Entre as razões biológicas para que ela ocorra, há a própria doença, assim como alguns procedimentos que também podem sem dolorosos.

Mesmo que esteja sofrendo de dor oncológica, é possível gerenciá-la. Ou seja, deve ser avaliada e controlada de forma efetiva. As dores podem e devem ser tratadas, o que impacta na qualidade de vida e alivia o sofrimento do paciente. Nesse contexto, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou a dor associada ao câncer uma Emergência Médica Mundial, visto que acomete 60 a 80% dos pacientes.

Relações entre dor oncológica e cuidados paliativos

Pela abordagem dos cuidados paliativos, a dor que provém de uma doença ameaça a continuidade da vida. Afinal, a dor oncológica (e seja qual for) traz sintomas angustiantes e sentimentos negativos. Então, acaba tirando das pessoas a possibilidade de ter uma vida digna, em especial quando o tempo dela é mais curto.

Portanto, identificar a dor oncológica é uma das metas dos atendimentos em cuidados paliativos. Assim como, a busca por tratamento e melhores opções que envolvem diferentes dimensões como física, emocional, espiritual e social. Para isso, o controle efetivo da dor oncológica com cuidados paliativos necessita de uma equipe multidisciplinar e visão holística. Dentre as possibilidades, estão a medicação oral (como analgésicos e opioides) e tratamentos intervencionistas para situações especiais