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Cuidados paliativos: por uma vida com o mínimo de sofrimento e o máximo de acolhimento

  • contato173200
  • 14 de jan. de 2022
  • 4 min de leitura

A população idosa cresce cada vez mais devido ao aumento da expectativa de vida em diversos países e com isso os cuidados também precisam aumentar, pois sabemos que doenças e complicações começam a surgir. Porém, não quer dizer que a vida está chegando ao fim: pelo contrário, é possível envelhecer com qualidade de vida, desenvolvendo constantemente a saúde física e mental.

Nesse cenário, novas alternativas surgem, como os cuidados paliativos. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Aliança Mundial de Cuidados Paliativos (Worldwide Palliative Care Alliance - WPCA), mais de 20 milhões de pessoas no mundo necessitam desse tipo de atendimento. Inclusive, as duas organizações já pediram que os países incluam nos sistemas de saúde esse tratamento como componente essencial.

Mesmo sendo uma temática em ascensão, ainda há preconceitos em relação a esses cuidados, por isso precisamos de informação e diálogo constantes. Pensando nisso, nosso primeiro texto do blog é sobre cuidados paliativos: vem conosco conhecer mais sobre o assunto?


Afinal, o que são os cuidados paliativos?

Primeiro, é importante entender o termo: para a OMS, os cuidados paliativos objetivam a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar de pacientes e familiares diante de uma doença que ameaça a continuidade da vida. No início, essa forma de cuidado foi pensada para doenças oncológicas, mas atualmente engloba qualquer patologia que possa prejudicar a vida, podendo ser progressiva ou até incurável.

Além disso, a OMS declara que essa abordagem envolve a assistência proporcionada por equipes multiprofissionais para prevenção e alívio do sofrimento, através da identificação precoce, avaliação impecável e tratamento de dor e demais sintomas. Dessa forma, deve incluir avaliações necessárias ao entendimento das complicações relacionadas ao tratamento e evolução da doença. Outro ponto fundamental que precisamos compreender é que além da parte física, os cuidados paliativos se referem aos sintomas sociais, psicológicos e espirituais.

Cuidados paliativos e qualidade de vida abrangem não apenas atenção de médicos, mas equipes de enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistentes sociais e outros possíveis profissionais, de acordo com as doenças e com o próprio paciente. Em seguida, vamos rever alguns pontos dos cuidados paliativos: é só continuar a leitura para saber mais!


Cuidados paliativos, preconceito e atenção pela vida

Muitas pessoas quando escutam o termo cuidados paliativos pensam em morte e fim da vida, mas a proposta é justamente o contrário: proporcionar uma vida com qualidade, sem sofrimento e com dignidade. Logo, não deve ser oferecido apenas quando não houver mais possibilidade de tratamento ou em situação terminal. Precisamos acabar com a conotação negativa e passiva da abordagem, pois o tratamento deve ser ativo e envolver a atenção pela vida. Lembre-se que cuidados paliativos são para as pessoas e não para as doenças.

A adoção precoce e constante de cuidados adequados é necessária, especialmente quando levamos em conta as diversas manifestações que acometem os pacientes e, consequentemente, seus familiares, como as cargas emocionais e psicológicas. Portanto, iniciativas ativas e dinâmicas são essenciais, respeitando os limites do paciente, da sua situação e das pessoas que o acompanham. Mesmo que uma pessoa esteja doente, ainda é possível fazer muito pelo seu bem-estar, especialmente prevenindo outros problemas que possam surgir.

Os preconceitos dos cuidados paliativos devem chegar ao fim, pois todos merecem uma vida com o mínimo de sofrimento e o máximo de acolhimento. A ideia de “não há mais nada que possa ser feito” não é verdadeira, visto que ainda podem ser oferecidos cuidados essenciais para o bem-estar da pessoa, independente do seu tempo de vida. Por isso, um dos princípios dessa abordagem é a afirmação da vida e a consideração da morte como um processo natural, sem acelerar ou adiar sua chegada. Novamente, reafirmamos que os aspectos psicológicos e espirituais são muito importantes, bem como a busca por profissionais de diferentes áreas, incluindo o acompanhamento no momento de luto. Por fim, é preciso ofertar um sistema de suporte que promova uma vida ativa o quanto for possível ao paciente, influenciando positivamente o curso da sua vida.


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Para quem é indicado e locais de tratamento

Os cuidados paliativos são indicados para quem sofre de alguma doença que prejudique a continuidade da vida, assim como que possa piorar ao longo tempo. Alguns exemplos de situações que estão relacionadas esse tratamento: câncer, doenças degenerativas neurológicas (como doença de Alzheimer), esclerose múltipla, doenças degenerativas crônicas (como artrite grave), doenças que levam à falência dos órgãos (como pneumopatas, cardiopatias, doença renal crônica), AIDS avançada e outras, como coma irreversível, doenças genéticas e congênitas incuráveis. E não se esqueça: os cuidados também servem para apoiar familiares em relação aos procedimentos, resolução de dificuldades e acompanhamento do luto.

Por fim, é importante dizer que os cuidados paliativos podem ser oferecidos em hospitais ou no domicílio. A assistência depende da avaliação feita e então é escolhido o melhor local para cada etapa do tratamento. Para os cuidados realizados em casa, você pode contar com a Am.me: trazemos o atendimento médico para dentro do seu lar, aliando excelência técnica e cuidado humanizado para pacientes em cuidados paliativos. Gostou de saber mais sobre esse tema? Nos conta nos comentários! E para nos acompanhar mais, é só acessar nosso Instagram. Até o próximo conteúdo!


 
 
 

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