Decisões compartilhadas nos cuidados paliativos
- contato173200
- 29 de mar. de 2023
- 2 min de leitura
As decisões compartilhadas nos cuidados paliativos partem da abordagem centrada no paciente e na família. Assim, busca envolver todas as partes interessadas na tomada de decisões relacionadas aos cuidados de saúde de pacientes que enfrentam doenças graves e avançadas.
Já falamos por aqui que os cuidados paliativos objetivam a melhoria da qualidade de vida e do bem-estar de pacientes e familiares. Ou seja, também servem para apoiar familiares durante todo processo. Vem saber mais sobre o assunto continuando a leitura!
Escolhas e comunicação ativa
As decisões compartilhadas nos cuidados paliativos envolvem um processo de comunicação ativa, que promove a discussão aberta e honesta sobre as opções de tratamento e as preferências do paciente em relação aos seus cuidados.
Como os cuidados paliativos se concentram em aliviar o sofrimento e melhorar a vida do paciente, a tomada de decisões compartilhadas é fundamental nessa trajetória. Isso ocorre porque, muitas vezes, as escolhas dos pacientes e suas famílias são influenciadas por uma série de fatores, como suas crenças, valores e experiências passadas.
Sendo assim, a decisão compartilhada permite que os pacientes e suas famílias expressem suas preocupações, expectativas e preferências em relação aos cuidados paliativos. Logo, podem se sentir mais envolvidos no processo e participar ativamente da tomada de decisões, o que pode levar a melhores resultados para o paciente e uma maior satisfação com o atendimento recebido.
Importância das decisões compartilhadas nos cuidados paliativos
A importância das decisões compartilhadas nos cuidados paliativos também está relacionada à necessidade de abordar os aspectos emocionais, espirituais e psicológicos do paciente, além da esfera da medicina
Portanto, a discussão aberta e honesta sobre esses pontos pode ajudar a minimizar a angústia e a incerteza que os pacientes e suas famílias enfrentam durante esse período difícil. O objetivo é tomar decisões informadas e centradas no paciente sobre o tratamento, que vão desde informações compartilhadas até a definição de procedimentos. Dessa maneira, as decisões devem ser construídas com base no diálogo entre profissionais de saúde e pacientes/familiares, seguindo o modelo mutualista.
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