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Doenças neurológicas progressivas: como melhorar a vida de pacientes?

  • contato173200
  • 16 de dez. de 2022
  • 2 min de leitura

O sistema nervoso é uma rede complexa do organismo que permite a comunicação entre diversos órgãos e funções, captando mensagens, interpretando estímulos e arquivando essas informações. Quando ocorre prejuízos nessas regiões, falamos em doenças neurológicas que são ligadas ao cérebro, aos nervos periféricos ou à medula espinhal.

Já doenças neurológicas progressivas (também chamadas de degenerativas) são aquelas que não há cura. Logo, a condição avança com o passar do tempo, aumentando o grau de comprometimento e afetando a vida do paciente.


Considerações sobre doenças neurológicas progressivas

O que acontece nesse tipo de doença é a destruição gradual dos neurônios, o que ocorre de forma irreversível. Dessa forma, as pessoas passam a apresentar sintomas progressivamente mais intensos. E isso afeta diversos pontos do organismo, como movimentos, sensações e abstrações.

Como as doenças neurológicas progressivas podem afetar diferentes partes do sistema nervoso, seus sintomas variam bastante e de acordo com a natureza da condição. Assim, pode incluir:

  • Transtornos do sono;

  • Dores de variadas origens;

  • Alterações de consciência;

  • Distúrbios de sentidos;

  • Falta de funcionamento dos músculos;

  • Funções mentais prejudicadas.


As principais doenças desse tipo são o Doença de Alzheimer, Doença de Parkinson, esclerose múltipla, esclerose lateral amiotrófica, distrofia muscular e atrofia muscular espinhal.


Cuidados com as doenças neurológicas progressivas

Mesmo que não haja cura, essas doenças podem ser tratadas de forma a cuidar dos pacientes para oferecer uma melhor condição de vida e retardar a evolução das manifestações. Antes, é necessário ter um diagnóstico preciso para que então se possa avaliar as melhores alternativas que podem incluir medicamentos, fisioterapia, terapia ocupacional, entre outros.

E uma das possibilidades para as doenças neurológicas progressivas são os cuidados paliativos por proporcionarem a diminuição do sofrimento e aumento do acolhimento do paciente. Sendo assim, a adoção da abordagem paliativa pelos neurologistas é uma prática que traz conforto e dignidade à pessoa e aos seus entes. Além disso, o apoio multiprofissional é um diferencial na assistência humanizada.

Também é preciso levar em conta que algumas situações, como o acidente vascular encefálico e traumatismos cranianos, podem levar a sequelas incapacitantes e grande sofrimento. Por isso, a decisão sobre cuidados paliativos deve ser abordada com familiares, visto que o paciente pode não conseguir expressar seus desejos. Aproveite para conferir mais conteúdos relacionados à temática dos cuidados paliativos pelo nosso Instagram.


 
 
 

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